A musica do Jatene e sua nova versão.


A Melô do Perobal. Ou uma letra à procura de um compositor.


As musas me inspiraram uma letrinha pra este quentíssimo verão de 2014. 

Chamei-a de “Melô do Perobal” e queria vendê-la pra jingle de algum candidato. 

No entanto,  falta a música. 

Será que você pode me ajudar?


Ei-la: 


E lá vem ele mas
É só pra te roubar!...
E lá vem ele mas
É só pra te enganar!...
E lá vem ele mas
É só pra te roubar!
E lá vem ele mas
É só pra te enrolar!

Não para, não para, não para, não para, não pode parar de roubar!
Não para, não para, não para, não para, não pode parar de pescar!
(bis)

Até agora foi só enganação
Não tem saúde, emprego, educação
Assim um pobre já nem pode viver
E ele quer mais!...
É mais pra nos fo...

Não para, não para, não para, não para, não pode parar de roubar!
Não para, não para, não para, não para, não pode parar de pescar!
(bis)

(Gritado com a plateia, duas vezes:
Vai, vai, Maria vai!
Esconde a louça que esse traste inda quer mais!
Vai, vai, Maria vai!
Chama a polícia que essa praga não me sai!)

Não para, não para, não para, não para, não pode parar de roubar!
Não para, não para, não para, não para, não pode parar de pescar!
(3X)

Gastos com viagens internacionais aumentam 360% no Governo Jatene. Integrantes da comitiva da viagem do governador a Paris gastaram por dia na capital francesa mais de 1 salário mínimo – ou mais do que recebe a maioria da população paraense por um mês inteiro de trabalho. Solenidade de entrega de certificado ao Pará durou apenas 60 minutos, mas viagem de Jatene&cia durou mais de uma semana. Em 3 anos, viagens internacionais do Governo já consumiram quase R$ 2 milhões.

A estonteante Paris, capital da França...


...E Melgaço, no Pará, o município de pior IDHM do Brasil: viagem do governador  Jatene a Europa para receber pedaço de papel provoca ira da oposição.


 
É um vidão maravilhoso, regado a muito Moët&Chandon – e quem paga é você, desalentado contribuinte.

Na semana passada, o tucano Simão Jatene, que governa o Pará, estado que possui o terceiro pior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, viajou até a esfuziante Paris, a 7.412,43 km de Belém, a capital do estado, para receber um pedaço de papel: o certificado da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de que o Pará é área livre da febre aftosa.

É verdade que o certificado é importantíssimo para que o estado (dono do quinto maior rebanho do país) possa turbinar ainda mais as suas exportações.

Mesmo assim, a viagem de Jatene provocou espanto: afinal, até agora ninguém conseguiu encontrar um só motivo administrativo de peso para que o governador viajasse a Europa, para receber um documento que poderia ser enviado pelo correio (ou até mesmo por email).

Daí as especulações oposicionistas de que o real motivo da viagem seria a gravação de imagens televisivas, para a campanha de reeleição de Jatene. Em outras palavras: uso da máquina para propaganda eleitoral.

O deslocamento a Paris provocou gastos com diárias e passagens aéreas para o governador e pelo menos mais 7 pessoas: os secretários de Comunicação e de Agricultura, Daniel Nardin e Andrei Castro; o diretor-geral da Adepará (Agência de Defesa Agropecuária), Sálvio Freire, e mais dois diretores da instituição, Ivaldo Santana e Gláucio Galindo; o  tenente-coronel Cesar Mello (ajudante de ordens de Jatene); e o assessor especial Mário Moreira.

E embora tudo tenha sido pago com dinheiro público, ninguém ainda sabe dizer ao certo quanto custou.

No entanto, é bem possível que a visitinha à capital francesa tenha consumido pelo menos R$ 80 mil.

E como a solenidade de entrega do certificado durou apenas 60 minutos, isso quer dizer que a despesa ficou em R$ 1.333,33 por minuto para os cofres públicos paraenses – ou muito, mas muito mais do que os R$ 0,33 centavos que Jatene investe por dia, por cidadão do Pará.

E mais: a maioria da comitiva de Jatene recebeu por dia, para gastar em Paris, mais de 1 salário mínimo – ou mais do que recebe a esmagadora maioria da população paraense por um mês inteiro de trabalho. 


R$ 80 mil e uma semana de viagem para apenas 60 minutos. 

Segundo o portal Transparência Pará, só as diárias de cinco integrantes da feliz comitiva (o secretário de Agricultura, Andrei Castro; o assessor especial Mário Moreira e os servidores da Adepará Sálvio Freire, Ivaldo Santana e Gláucio Galindo) ficaram em R$ 33.583,48. Mas ainda faltam as diárias do secretário de Comunicação, Daniel Nardin, e do ajudante de ordens, que até ontem, estranhamente, não constavam no portal.

No entanto, caso Nardin e o ajudante de ordens tenham recebido, cada um, o mesmo que o secretário de Agricultura (que foi o menos aquinhoado: apenas R$ 5.232,20), só aí os gastos com diárias devem ter ficado em mais de R$ 44 mil – sem contar as despesas de alimentação e hospedagem do governador.

Assim, é muito provável que só com alimentação e hospedagem essa viagem a Paris tenha custado aos cofres públicos mais de R$ 50 mil.

Já as passagens aéreas de Jatene e dos outros 7 integrantes da comitiva devem ter ficado, mesmo a precinhos camaradas, em mais de R$ 30 mil: no site da CVC, o pacote mais em conta para 6 pessoas, de Belém a Paris em classe econômica, com paradas e duração de uma semana (ida em 7 de junho e retorno no dia 14) fica em R$ 23.779,49 – ou cerca de R$ 4 mil por passageiro.

Outro problema é a duração da viagem: a entrega do certificado ocorreu no último dia 29, durante uma cerimônia que durou apenas uma hora (veja abaixo a programação da assembleia geral da OIE).

Mesmo assim, o tour do governador&comitiva pela badaladíssima Paris se estendeu, ao que parece, por mais de uma semana (ele recebeu autorização da Assembleia Legislativa para se ausentar do país entre 24 de maio e 1 de junho. Além disso, as diárias dos integrantes da comitiva já publicadas no portal da Transparência se referem, em geral, a uma viagem de 23 a 31 de maio).

E mais: a Perereca vasculhou os sites dos governos de 7 outros estados que receberam, junto com o Pará, no dia 29, esse certificado de área livre de aftosa (Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte).

No entanto, não há notícia do comparecimento de qualquer  governador àquela solenidade, a exceção de Simão Jatene. 

Todos os demais estados mandaram a Paris, quando muito, o secretário de Agricultura. Os demais integrantes das comitivas estaduais foram  empresários e lideranças do setor agropecuário, que não tiverem, pelo menos até onde se sabe, passagens, alimentação e hospedagens pagas com dinheiro público. 


Um aumento de 360% em viagens internacionais. 

O pior, porém, é que a viagem de Jatene a Paris é apenas a ponta de uma inexplicável gastança em viagens internacionais.

Só nos últimos três anos, os gastos com viagens internacionais já consumiram mais de R$ 1,9 milhão.

Pior: enquanto as despesas totais do Governo com diárias, passagens e locomoção cresceram 32,42% entre 2010 e o ano passado, os gastos só com viagens internacionais aumentaram, no mesmo período, 360,82%. Isso mesmo: 360,82%.

E tudo isso em um estado que, além de possuir alguns dos piores indicadores sociais do Brasil e de amargar a lanterninha de investimentos da Região Norte, ainda vive anunciando cortes de gastos – o que quase sempre atinge, apenas, os ganhos do funcionalismo público, como aconteceu, há alguns meses, com a Gratificação de Tempo Integral (GDI).

Veja a tabela preparada pela Perereca com os gastos de viagens do Governo do Pará. Os dados foram extraídos dos balanços gerais do Estado e dos balancetes de dezembro de cada ano. Os percentuais de aumento foram calculados pelo blog (se quiser conferir, divida o novo valor da despesa pelo antigo, diminua 1 e multiplique por 100): 


 
“Transparência” opaca 

Como a “transparência” do Governo do Pará é de uma opacidade impressionante, o pagamento das diárias a Paris segue a mesma regra.

Assim, segundo o portal da Transparência, o secretário de Agricultura, Andrei Gustavo Leite Viana de Castro, recebeu R$ 5.232,20 em diárias, para 9 dias de viagem (de 23 a 30 de maio e mais 2 de junho – quer dizer, teria bancado do próprio bolso os dias 31 e 1).

Mas veja só que esquisito: esses R$ 5.232,20 divididos por 9 resultam em diárias de R$ 581,35 – ou bem menos do que receberam os diretores da Adepará e até o assessor especial de Jatene, Mário Moreira.

Moreira recebeu 10 diárias (de 23 de maio a 1 de junho), que somaram R$ 7.586,96 – ou R$ 758,69 cada.

O diretor-geral da Adepará, Sálvio Carlos Freire da Silva, recebeu 8 diárias para Paris que somaram R$ 7.094,40 (R$ 886,80 cada), além de uma diária de R$ 324,00 para Fortaleza (Ceará), de onde seguiu até Paris. A duração da viagem, incluindo Fortaleza, foi de 23 a 31 de junho.

Já os diretores da Adepará Ivaldo Santos de Santana e Gláucio Antonio Rocha Galindo receberam, cada um, 8 diárias para Paris que somaram R$ 6.384,96 (ou R$ 798,12 cada), além de uma diária de R$ 288,00 para Fortaleza, de onde seguiram até Paris. O período da viagem, incluindo Fortaleza, foi de 23 a 31 de junho.

Aqui, as diárias de Andrei Castro:

 
Aqui, as de Mário Moreira:



 
Aqui, as de Sálvio Freire da Silva:



 Aqui, as de Ivaldo Santos de Santana:

 


Aqui, as de Gláucio Galindo:




E confira a programação da 82 assembleia geral da OIE, na qual ocorreu a entrega dos certificados de área livre de aftosa a 8 estados brasileiros, entre eles o Pará. Veja, na página 3, que a solenidade de entrega dos certificados, no dia 29 de maio, durou apenas 60 minutos (das 17 às 18 horas): https://drive.google.com/file/d/0B8xdLmqNOJ12Y0NURWxxZElBR1U/edit?usp=sharing 

E aqui os balanços gerais do estado e alguns dos balancetes usados pela Perereca nesta reportagem.

BGE de 2010:


BGE de 2011:



BGE de 2012:



Os números do balancete de dezembro de 2010 referentes a viagens internacionais:





Os números do balancete de dezembro de 2013 também referentes a viagens internacionais:

 

A arca de Marina e o dilúvio antipetista.

Política

As eleições deste ano definirão se o PT continuará ou não a ser a viga estruturante do campo progressista a partir de 2015. Dentro ou fora do Planalto.
por: Saul Leblon - Carta Maior:
Lula foi ao ponto. Em encontro com a militância na 6ª feira, em São Paulo, o ex-presidente enfrentou abertamente a perplexidade que toma conta do campo progressista, diante do dilúvio que junta o dinheiro, a intolerância e o golpismo contra Dilma.
A perplexidade é proporcional ao aluvião que a inspira.
Há lugar para todos na arca de Marina. Fosse vivo, almirante Pena Boto, que presidiu a ‘Cruzada Brasileira Anticomunista’ nos anos 50/60, estaria dentro.
Catalisado pelo bordão omnívoro do ‘tudo, menos o PT’ o comboio ganhou agora a ilustrativa adesão do Clube Militar. Seus atributos dispensam apresentações; assinado pelo General Clovis Purper Bandeira, ex-ABIN e ex-aluno da Escola de Guerra dos EUA, o manifesto de apoio confere a Marina, em seus múltiplos significados, o apanágio de ‘ fio da esperança’ para derrotar o ‘lulopetismo’.
Nem em 1964 a espinha conservadora reuniu vertebras tão numerosas e de calcificação tão variada contra Jango.
O golpe recorreu aos tanques por carecer de uma liderança carismática.
Agora não precisa.
'Nosso problema não é falta de obras (para mostrar), é falta de política!”, advertiu Lula, diante do aluvião que já lambe a cintura do campo progressista.
Depois de criticar a opacidade geral da propaganda do partido, o ex-presidente alvejou o centro do alvo: ‘Ficamos economicistas. Um peão votar em patrão (Skaf)!? Isso era impensável! Temos que demarcar o campo de classe nessa eleição. Nossa propaganda na televisão tem que falar de política; (pelo amor de Deus) reservem pelo menos um segundo para falar de política!’
Não qualquer política.
Lula está falando de economia concentrada.
Concentrada no conflito de interesses decorrente do lugar que os homens e mulheres ocupam na estrutura da sociedade.
Seja dentro de uma fábrica ou em uma mesa de negociação.
Mas também no orçamento do Estado. Na destinação que lhes cabe da riqueza .
Na forma como essa repartição é regulada.
Na fatia apropriada pelos fundos públicos...
É dessa política que carece a propaganda do PT.
Lula fala do que vivenciou.
A experiência sindical ensinou ao torneiro mecânico que a paz social nunca é menos que a repressão dos oprimidos.
A engrenagem das demarcações históricas impregnou seu metabolismo nas assembleias e bastidores das grandes greves operárias dos anos 70 e 80 no ABC.
Por mais que o exercício do poder tenha sugado esse sangue, a memória não se perdeu.
A memória histórica é um pedaço do futuro.
Seu esquecimento não raro reitera o passado.
A memória vivida explica a argúcia de Lula ao atribuir ao PT parte da responsabilidade pela irresistível promessa de Marina.
A promessa de reunir os bons, quem sabe os puros, de qualquer forma os melhores.
Enfim, os homens e mulheres pios de um país desafortunadamente esgotado pela ‘polarização PT-PSDB’, como diz a candidata eólica, cujo programa emula os ventos da conveniência.
Lula sabe: Marina é a rosa dos ventos conservadores.
Fixou-se nela o ponto de coagulação de uma sociedade doutrinada diuturnamente pelo jogral do Brasil aos cacos, para o qual a mídia não se cansou de bombear água do antipetismo na última década.
Até que o dique se rompeu. Na conveniente dissipação das fronteiras políticas vocalizada por Marina Silva.
É sobre elas que Lula fala.
E pede urgência na restauração de um partido capaz de avivar o discernimento da sociedade para o arame farpado submerso nas águas indivisas do ‘tudo, menos o PT’.
A politização que Lula cobra ---em contraposição ao economicismo dos que preconizam derivar a sociedade justa da boa gestão macroeconômica, necessária mas insuficiente -- não é apenas um recado para esta eleição.
É um imperativo de aggiornamento histórico, do qual o escrutínio de outubro é um capítulo hercúleo e dilacerante, mas que não pode mais ser visto como um ponto de chegada.
Tornou-se um ponto de partida, independente do desfecho.
Em algum momento seria preciso dizer isso.
Lula começou a fazê-lo.
Uma parte do que se pode --e se deve-- arguir na candidatura de Marina também se pode --e se deve-- incluir na lista dos débitos a serem corajosamente debulhados pelo PT.
Marina aspira passar uma borracha na cisão que ordena o capitalismo brasileiro sem alterar a sua estrutura, mas consagrando-a integralmente às leis da pureza mercadista na economia; e da ‘verdade eleitoral’ das candidaturas avulsas, na política.
É assim que o aluvião conservador pretende erradicar o mal pela raiz: liquefazendo o papel do Estado no desenvolvimento e erradicando os partidos na democracia.
Marina fantasia uma ruptura que reafirma as balizas do regime ‘sujo’ que promete purificar.
Não sabia, mas viajava num jatinho turbinado no caixa dois das propinas mediadas por um ex-diretor da Petrobrás, demitido pela ‘gerentona’ Dilma Rousseff. Assim como se aninha na confortável tutela de uma herdeira do banco Itaú; e aquiesce às bordoadas eletrônicas do impoluto Silas Malafaia; como tampouco estranha a ecumênica adesão dos apetites de um Roberto Freire, Serra, Bornhausen e sucedâneos.
Não importa.
A seita dos bons inscreve-se na constelação das verdades transcendentais. Marina tem seu projeto blindado à crítica nos seus próprios termos e consequências.
A infalibilidade de sua roleta bíblica mimetiza na esfera divina a auto- regulação evocada pelos livres mercados na realidade profana.
Nela se incorporam as duas coisas para formar uma esférica camuflagem do obscurantismo com o rentismo.
Não se escapa desse ardil apenas com a listagem de obras na publicidade eleitoral.
Quando Lula sacode a propaganda do PT pelos ombros e diz que é preciso politizar a disputa, demarcar o campo de classe, é porque sabe que esse é o ponto em torno do qual a natureza omnívora e messiânica da ‘arca dos bons’ se revela.
É a chance de abrir um rombo no casco na arca de Noé da candidata eólica.
Mas encerra também uma advertência ao PT.
Minimizar o campo de classe é desintegrar-se em uma gelatina a partir da qual ‘peão vota em patrão’.
É facultar a Marina terceirizar a moeda, o juro, o câmbio e o salário aos mercados como se fosse uma operação épica de assepsia no intervencionismo sujo, corrupto -- petista.
Marina é a luva descartável de uma higienização antipopular promovida periodicamente pelas elites locais e estrangeiras na história do país.
Sua arca reúne espécies da cepa de 32, de 54, de 56, de 64, de 69, de 2005 ... mas ela finge não saber disso.
Denunciá-lo não é a política do medo, mas a da verdade histórica, como afirmou a Presidenta Dilma.
O PT nasceu abrigado na certeza de que o socialismo é a democracia levada às últimas consequências.
Emparedado entre a queda do muro de Berlim, e a hegemonia do neoliberalismo, apegou-se à fresta que hoje se revela uma imensa avenida na crise conjunta da representação política e de estagnação capitalista em todas as latitudes.
A meca de Marina, ao contrário, é levar a financeirização da sociedade às últimas consequências.
A ambientalista direcionou sua trajetória à boca de um funil do qual muitos emergiram do outro lado na forma de um resíduo histórico.
Quer levar o Brasil nessa aventura.
São projetos ontologicamente antagônicos nos seus meios e fins.
Como então as propagandas e práticas eleitorais podem se assemelhar, ‘ a ponto de peão votar em patrão’?
A resposta que Lula cobra do PT a menos de 30 dias das urnas não vai apenas definir a vitória ou a derrota em 4 e 26 de outubro.
A resposta cobrada tem um tempo histórico de maturação mais longo e convoca um vigor de engajamento mais denso.
A resposta vai definir se o PT continuará ou não a ser a viga estruturante do campo progressista brasileiro a partir de 2015.
Dentro ou fora do Planalto.
A ver.

Helder ajusta em SP a aliança com o PT paraense.

Em SP, Lula recebe Helder Barbalho candidato do PMDB ao governo do Pará.

A foto postada na fanpage de +Helder Barbalho no fim da tarde de ontem, (02) provocou enorme curiosidade na militância petista que assiste de longe os desdobramentos da coligação PT/PMDB, que tem como cabeça de chapa Helder Barbalho candidato ao governo e Paulo Rocha ao senado. 

Com pesquisas que comemoram o empate técnico divergindo sobre quem está na dianteira da disputa eleitoral no Pará, Lula ainda não sinalizou quando estará de volta à Belém para reforçar a campanha eleitoral junto com Dilma, mas muitos petistas especulam que a aliança deva manter-se nestes 32 dias que restam para o 1º turno das eleições, do mesmo jeito que começou: fria e restrita aos caciques de ambos os partidos, os quais cada qual fala uma língua e os ouvidos de Helder Barbalho os escutam individualmente, já que não há unidade no PT desde que a aliança foi cogitada. Uma torre de babel, reclama inbox um dirigente escanteado.

Por parte deste blogueiro, a leitura é diferente. Com a ascensão de Marina Silva, a agenda de Helder Barbalho deve sinalizar uma ofensiva e reforço à campanha de Dilma no Estado do Pará, onde falta material e recursos humanos para efetivá-la nas ruas, já que as esquinas contam apenas com as famosas formiguinhas contratadas por um dirigente petista que as veste de azul do PMDB e não o vermelho do PT de Dilma e demais companheiros do Estado.

Quem viver, verá!

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Gisely Mendes a estrela do Murinin

  Há 30 anos se inicia uma linda história de amor ao próximo,dado início pela saudosa Dona Alda Mendes,uma grande mulher guerreira que se fo...