Delegada Maria do Socorro investiga Omissão de Socorro no Hospital Gaspa...

Às 10 horas, a CPI do Tráfico Humano concede entrevista coletiva na Câmara Municipal de Bragança e instala os trabalhos itinerantes da CPI. Muitos depoimentos envolvendo exploração sexual e tráfico de mulheres, a partir de Bragança. Já passei por Castanhal, Santa Maria, daqui a pouco Capanema e depois Bragança, que fica a 210 km de Belém.

Assista o vídeo que deve ter dado origem ao afastamento de Perpétua do caso.



Às 10 horas, a CPI do Tráfico Humano concede entrevista coletiva na Câmara Municipal de Bragança e instala os trabalhos itinerantes da CPI. Muitos depoimentos envolvendo exploração sexual e tráfico de mulheres, a partir de Bragança. Já passei por Castanhal, Santa Maria, daqui a pouco Capanema e depois Bragança, que fica a 210 km de Belém.

  • Perpétua afastada - A delegada Maria do Perpéuto Socorro, mais conhecida como Perpétua, foi afastada ontem à noite da investigação policial que mostrará a flagrante omissão de socorro à mãe e aos bebês mortos na porta da maternidade.
  • Como boa profissional que é, Perpétua seria rigorosa na investigação e daria o resultado correto, doesse a quem doesse. Talvez por essa razão tenha sido afastada, pela seriedade de seus atos. Ou talvez por ser filiada ao PC do B, o que já lhe motivou perseguições políticas na época da eleição, ela que no ano passado foi candidata pelo PC do B a uma vaga na Alepa.
  • O sindicato dos delegados, o SINDEL-PA, que está reunido hoje no I Encontro Estadual dos Delegados de Polícia Civil do Pará, vai se posicionar. E deve repudiar a esranhíssima medida de retirar da investigação uma delegada que só tem um defeito: fazer direito o serviço de investigar. A delegada já informou que vai pedir explicações para o afastamento e conte com meu apoio e solidariedade prática para o que precisar.
  • Neste triste fato da morte dos gêmeos de Wanessa e Raimundo, o governo Jatene tomou medidas de marketing: afastou a direção da Santa Casa, afastou a delegada e com isso talvez queira dar por encerrada a responsabilidade do Estado e do governo. Mas não vai conseguir, pois não basta afastar a médica da Santa casa e não resolver o caos em que está mergulhada a saúde pública do Pará. O MP também vai investigar.
  • Participei de almoço ontem em Belém com a ministra Maria do Rosário, do lançamento da Comissão da Verdade na OAB-Pa e de parte da III Conferência do Idoso. A ministra solicitou a intervenção do Ministério de Saúde e o ministro Alexandre Padilha.



O PAPEL DO GESTOR COM NOVAS ATITUDES E PRÁTICAS INOVADORAS.


O PAPEL DO GESTOR  COM NOVAS ATITUDES E PRÁTICAS INOVADORAS.
Os governos de esquerda formularam coletivamente boas gestões com a prática de inverter prioridades sempre olhando os mais pobres, chamando o povo a ser o ator principal dos seus governos através da participação popular.
As principais marcas de um bom gestor público devem ser:
1.       Políticas públicas integradas que visem atender a população mais carentes, buscando dar o que lhe é de direito.
2.       Fortalecimento dos serviços públicos com a valorização dos servidores e dos órgãos do município.
3.       Governos transparentes com prestação de contas do ponto de vista financeiros e orçamentários.

É evidente que num Estado do tamanho do Pará, com grandes diferenças regionais, um bom gestor deve se adaptar às condições e à realidade do município e do seu povo, dando a este atenção permanente. Este sim é o papel de um bom gestor. Isto faz com que seja bem visto, diferente dos outros gestores e modelos atrasados de governar.

O BOM GESTOR FAZ A DIFERENÇA NA FORMA DE GOVERNAR

No caso de um município como Monte Alegre precisa pensar além das questões eleitorais e eleitoreiras. A eleição é apenas a primeira etapa de um processo que visa mudar a vida de quem realmente acredita nas transformações que podemos vir a construir em conjunto com o povo e não simplesmente com uma minoria que governa há anos e se esqueceu de olhar para a vida da população.

Fazer apenas um bom governo não deve ser a meta de um bom gestor. Devemos fazer mais do que isso. Devemos lutar para mudar a vida daqueles que acreditam no nosso projeto.

O QUE É FAZER A MUDANÇA NA VIDA DAS PESSOAS?

 Sempre que se aproximam as eleições ouvimos frases como:
“Quem não tem dinheiro não se mete na politica”.
“Devemos fazer ações boas somente perto da eleição”.
“Ele rouba, mas faz”.
“Politico é tudo igual”.

Essas frases são daqueles que durante anos governaram com praticas da direita e de uma elite com ideologia burguesa que usaram e usam o poder público como algo privado, ou, melhor dizendo, como sendo deles.

Fazer mudança significa não privatizar ou terceirizar os serviços públicos mais importantes, ter uma gerência com prestação dos serviços públicos para a população, principalmente para os que mais necessitam. Um bom exemplo foi o governo Luiz Inácio Lula da Silva, o filho do Brasil.

Precisamos mudar e fazer o que é mais importante. Uma mudança cultural na forma de governar. Sim, ainda é possível servir as pessoas. É fundamental instituir mecanismos de controle e participação social, acabar com a pobreza e a fome, gerar empregos e oportunidades, fortalecer os serviços públicos e entidades com caráter social. O mais importante e essencial para mudar vida da população de Monte Alegre é mudar a forma de fazer. Fazer diferente dos nossos adversários, que compram votos, enganam o povo, usando recursos públicos em seu próprio benefício e de seus aliados.

COMO  FAZERMOS PARA MUDA A VIDA DAS PESSOAS ?

Não é hora de fazermos nenhuma avaliação sobre a atual gestão ou as que passaram, mas devemos sim fazer um balanço das nossas atuações, a forma como agimos e aplicamos os recursos públicos, sejam oriundos do nível  Federal , Estadual ou municipal.

É no governo municipal que as coisas acontecem. Não devemos nos esquecer disso, pois onde o PT governou sempre executamos não somente teorias, mas vivenciamos na prática a participação da população que nos elegeu, seja nos governos, mandatos, sindicatos e outras associações em que atuamos .

O governo do operário Lula foi muito importante, pois construímos e avançamos nas políticas sociais e na área econômica como nunca antes na história do Brasil. Com a eleição da companheira Dilma, a primeira mulher a governar este país, mantermos o  Brasil no rumo certo do desenvolvimento.

Infelizmente, aqui no Estado do Pará nosso projeto politico sofreu uma derrota, pois havia dificuldade de diálogo entre partido e governo, no que diz respeito a acompanhar as ações do governo e o partido capitalizarem as mesmas. As alianças feitas com partidos que nunca romperam com a velha política do coronelismo, do ‘toma lá da cá’, se mostraram frágeis no decorrer do nosso governo e principalmente durante  a campanha. A acomodação de quem ocupava cargos dentro do governo e que deixou de participar das lutas travadas no dia a dia em prol do povo foi um dos elementos que levaram ao retorno do PSDB e seus aliados, que durante anos massacraram o povo do Pará.

Essa é uma daquelas derrotas que devemos aprender e não tentarmos achar culpados. Temos que usar esse revés para nos preparar para o ano que vem, com  uma nova linha de ações políticas claras e definidas com nossos militantes e simpatizantes em conjunto principalmente com os diretórios municipais e estadual, mas sem esquecer principalmente a população e os anseios dos que realmente querem mudar.



O QUE QUEREMOS É SOMENTE ELEGER UM (A) PREFEITO (A)?

O que realmente queremos é mostrar que podemos fazer mais e muito melhor do que o atual prefeito, e que as nossas práticas são superiores e transparentes, com gestão democrática e popular. Precisamos ser mais ousados no que diz respeito a linha política que iremos adotar para o município de Monte Alegre. Temos que ter sempre a ética como bandeira na forma de governar. Devemos manter ou adaptar o que for bom das gestões passadas em prol do povo, e fundamentalmente, olhar para as comunidades,  respeitando seus conhecimentos e características culturais,  gerando políticas públicas que atendem os anseios do que realmente fazem este município.

Temos que ter a clareza que isso não é um manual que devemos seguir e pronto, como mágica, resolveremos todos os problemas de Monte Alegre. Mas são diretrizes  que nortearam o nosso governo e sua gestão democrática. Podemos  dar como exemplo algumas diretrizes que deram certo em municípios  que governamos como:

1- Gestão com canal permanente que dialoga com o povo seja através do O.P
 (Orçamento Participativo), P.P (Planejamento Participativo) ou ainda P.T.P ( Planejamento Territorial Participativo). Além dessas experiências, existem os fóruns de conselhos setoriais  ou plenárias com a população para decidir os rumos do município.

2- Gestão com práticas inovadoras com transparência na utilização dos recursos públicos, com criação de mecanismos anticorrupção e visando sempre o bem da população que irá lhe confiar o mandato com a missão de mudar a vida do povo. Instrumentos de controle social são fundamentais para um governo sério, com ética e bom senso junto ao povo.

3- Um governo democrático tem a obrigação de ser melhor do que os governos passados. Deve mostrar a que veio, informando suas ações e os planos de seu governo, cumprir as promessas de campanha, ter uma comunicação que faça a informação chegar ao povo sem distinção, utilizando modos que sejam dinâmicos como rádios, informativos, internet, mas principalmente o olho a olho. A presença do gestor em periódicos encontros com a população é salutar para um governo democrático.

4-Um governo tem a obrigação de qualificar os servidores públicos com políticas de reajuste, mas, o mais importante é o respeito a esses servidores, com mesa de negociação permanente mostrando a realidade em que se encontram os cofres públicos. Isso coloca essa categoria do lado do nosso projeto. Não terceirizar os serviços públicos básicos essenciais ao povo de Monte Alegre deve ser uma das premissas desse projeto político.

5- O nosso governo tem que respeitar os movimentos sociais, seus espaços de construção e forma de atuar diferentes, pois são os movimentos  sociais que organizam o povo. São eles que lutam e pressionam os governos, principalmente os de esquerda .
Devemos administrar bem a relação entre o que é público e  privado, do orçamento, a lei de responsabilidade fiscal com o desejo do povo e dos movimentos sociais atuantes sem criminalizar ou discriminar os movimentos populares. Essa relação deve ser democrática e harmoniosa, com um novo modo de fazer política, rompendo com as velhas práticas e com a política que isola os movimentos  e nosso povo.

6- Nosso próximo gestor tem que ser moderno, assim como seus secretários, trabalhar com planejamento e de forma integrada no governo e junto do povo. Tem que utilizar ferramentas e instrumentos que forem necessários para executar as políticas públicas planejadas. Essas políticas têm que ter o acompanhamento e o monitoramento da população, do Poder Legislativo e dos movimentos sociais para o seu devido cumprimento.

7- Devemos agir diferente dos governos passados. Temos obrigação de fazer o que prometemos durante as eleições; temos que mudar o que está colocado de errado, cortando o mal pela raiz no que diz respeito à corrupção; temos que ser incansáveis na luta em prol do povo de Monte Alegre, gerando mais empregos e renda, combatendo toda forma de opressão, a fome e a miséria, as desigualdades   sociais e econômicas, mas acima de tudo garantirmos os direitos básicos regidos pela nossa Constituição Brasileira como: SAÚDE, EDUCAÇÃO E SANEAMENTO.

“ESSAS DIRETRIZES NÃO DEVEM SER APENAS TEORIAS E CONCEITOS. TEMOS A OBRIGAÇÃO DE APRENDER E COLOCÁ-LAS EM PRÁTICA DIARIAMENTE”.

Elizeu das Chagas Souza

Membro da Coordenação Provisória de Combate ao Racismo PT/PA




Parabens Claudio Puty. As riquezas do mundo não valem um bom amigo.



Gratidão ao Amigo

Quero muito agradecer ao companheiro Claudio Puty,por tudo que ele que  me
proporcionou com sua atenção, e amizade... , nunca olhado a quem ajuda... sempre fazendo com dedicação ...
E queria agradecer a ele por tudo que me ajudou
com sua amizade...
Você é uma daquelas pessoas raras com um
objetivo único de dar alegrias as pessoas que lhe cercam...
você sempre está pronto a ajudar não importando quem...
quero agradecer de coração por tudo que você me ajudou a realizar...
Que Deus pague tudo isso...
pois com certeza nunca poderei pagar.
obrigado por tudo...

Homenagem do Blog a todos os Pais.

Ser pai é ser companheiro,
construindo no ninho familiar a grandeza dos filhos,
para alicerçar valores que edificam a sociedade.
Ser pai é ser jardineiro,
plantando raízes de virtudes com mãos delicadas,
para que o lar seja sementeira de luz e de verdade.
Ser pai é ser herói,
protegendo o espaço sagrado de seu templo-família,
cultivando no coração dos filhos o germe da harmonia.

Convite do Deputado Ganzer ao Blog.

12/08/2011

CONVITE A VOCÊ CONTRA A DIVISÃO DO ESTADO

Venha fazer parte da frente parlamentar em defesa do Pará, contra a criação dos Estados Tapajós e Carajás. Dia 16/08 às 14h na Assembleia Legislativa do Estado (ALEPA). Auditório João Batista.
Conto com a sua presença.


Um grande abraço,


Valdir Ganzer
Deputado do PT

Morte do pai, fim das regras, zero na educação familiar.

Ezivandro Santos
Crianças a solta nas ruas, desorientadas. Adolescentes envolvidos em atos ilícitos. Jovens como manchete de jornal, protagonizando homicídios, inclusive de pais ou namoradas. Até nas escolas os episódios de barbárie se repetem. Algumas pessoas atribuem como fatores a tais ocorrências a forma branda como a lei se impõe (o Estatuto da Criança e do Adolescente, sobretudo). Muitas acusam a desqualificação dos professores e a falência da instituição escolar na socialização dos mais novos. Outros acusam o Estado, a mídia e a sociedade de, em suas permanentes exibições de truculência, incentivarem os mais novos a reproduzirem ao que assistem. Nós aqui nos deteremos em avaliar que tarefas cabem às famílias em tal contexto e de que forma a diluição familiar pode estar contribuindo para tais violências envolvendo infanto-juvenis.
A ausência da função paterna
Estudiosos da alma humana destacam o exercício de duas funções na formação de nossas personalidades, quais sejam: a função paterna e a função materna que durante nossa infância consolidam nossos conteúdos internos mais significativos. Mas o que seria a função paterna e por que se fala de sua ausência? Antes, precisamos entender o que é a função materna: atitudes em ralação a criança no sentido de ouvi-la, acolhê-la, dar carinho, atenção e colo. Já a função paterna é exercida com mais dureza: exige maturidade, apresenta as cobranças sociais (Estude! Trabalhe! Vá à luta! Não se acomode! Você tem que aprender a conquistar com seu próprio esforço...), impõe limites (Não vais fazer assim! Não temos condições financeiras pra isso! Nós não admitimos isso na nossa família!). É essa cobrança por obediência às regras que tem sido ausente nas famílias. O não aprendizado na infância para que se conviva com limitações impostas, com as adversidades da vida, com a necessidade de tolerância e esforço para conquistas pessoais, resultariam nas atitudes de crise das novas gerações com as atuais convenções sociais (Regras, leis, tradições, valores, princípios que a sociedade tem por justos).
É somente o pai quem exerce a função paterna? Não. Essa função pode ser exercida por pessoas de qualquer alinhamento parental ou sexo, desde que componha o núcleo familiar: um tio ou tia, avó, irmão mais velho, madrinha, padrasto, prima. Por vezes, a mãe exerce a função paterna, e vice-versa – isso depende do perfil psicológico de cada um. Em outras ocasiões a mãe exerce as duas funções. Não há prejuízo, portanto, para formação da personalidade das pessoas, a ausência de uma pessoa do sexo masculino (o pai) ou feminino (a mãe) durante a educação dos infantos. É possível inclusive que tais referenciais sejam encontrados em um vizinho, professor ou um amigo da família por quem a criança tenha apreço, admiração e afeto.
Auto-reflexão: Quem na minha formação teria exercido mais claramente a função paterna, me disciplinando? Na formação da minha personalidade, qual função, materna ou paterna, teria me marcado mais? Ao exercer uma dessas funções, com qual delas eu me identifico mais?

O medo de dizer não e suas consequências
Os pais temem, hoje, dizer não aos filhos. E quando o fazem, não tardam em ceder. Nossa sociedade foi tomada pelo princípio do prazer absoluto e ininterrupto, onde querer intervir negativamente na educação das crianças, soa como ameaça de traumas, autoritarismo e rende título de tradicional. Todos almejam ser “modernos”, demonstrar total proximidade com os mais jovens e vivenciar uma relação harmoniosa, romantizada com seus filhos. Esquece-se que com conflitos se cresce. A vida é composta também de adversidades e desde cedo devemos aprender a encará-las e nos fazermos psiquicamente robustos para superá-las. As consequências de uma educação na infância em que sempre se diz “sim” e tudo é dado, sem necessidade de esforço é, na vida adulta, um raquitismo psíquico em que se perdem em stresses e depressões, ou em rebeldias contra tudo e contra todos, por não se ter capacidade de enfrentamento da realidade ou falta habilidade emocional para construir alternativas aos problemas cotidianos. Dizem: “O moleque, quando não encontra quem lhe eduque em casa, encontrará disciplina no cassetete do policial”.
Muitos sujeitos, educados para o prazer (nunca para peitar os limites e a dor), acomodados na eterna satisfação de suas necessidades, não tolerarão as regras institucionais: fidelidade conjugal, disciplina e empenho escolar, exigências trabalhistas – isso os fará querer trocar de família, escola e emprego, permanentemente. Vigora certa cultura do atendimento dos direitos individuais, em detrimento das obrigações institucionais. Nesse contexto, ganha força: o malandro, o adulto infantilizado, o esperto trapaceiro, o imprudente, o delituoso inconsequente. Nada parece ser capaz de deter a impetuosa busca de satisfação de impulsos ante-sociais. Os desafios que ridicularizam a inoperância da segurança pública demonstram ter raízes nesse novo ordenamento social e na fragilização das famílias disfuncionais, por falta de quem exerça, sobretudo a função paterna.
Auto-reflexão: Eu consigo recordar de alguma família onde falta alguém que exerça a função paterna? Quais as características de um grupo familiar onde faltam a disciplina e a colocação de limites? O que eu julgo ser necessário dizer a quem reage aos limites com rebeldias agressivas ou com comportamentos depressivos?

Família, lugar de crescimento com disciplina e afeto
Não cabe à família, isoladamente, conter a imensa avalanche de nosso desordenamento social. Contudo, não há perspectivas de paz social sem que existam um Estado cumpridor de suas obrigações sociais, uma escola participativa e a serviço da comunidade, e a família, com toda a sociedade, assumindo cada um, o seu quinhão na construção dessa sociedade de homens e mulheres livres e solidários. Será na família – mas não somente nela - que se construirão a personalidade e os valores desse novo ser.
Que pistas seria possível percorrer para que as famílias dêm essa contribuição desejada? Não existem receitas, nesse sentido. Cada família tem sua história e está inserida num contexto concreto. Porém vale a pena pensarmos como que ela tem se organizado nos seguintes aspectos:
Biologicamente: Cultiva-se a observância de regras para higiene pessoal e da residência? Há cobrança de horários para fazer refeições, dormir o necessário (e apenas o necessário) e tomar banho? Existe instrução e zelo para que se cuidem das exposições a riscos de acidentes, doenças e bons hábitos alimentares?
Afetivamente: Ensina-se bons modos para com os outros? (respeitar os mais velhos, ser fraterno com os irmãos, solidário com os colegas, obediente aos pais...). Cuidar de animais e plantas como seres vivos? Permite-se a livre expressão dos pensamentos e sentimentos para que se reflita, em família, sobre o que é bom e o bem? Fala-se e vivencia-se o amor como forma de abastecer os filhos de confiança e afeto?
Economicamente: Permite-se que os mais novos administrem recursos materiais (dividir um pão, um bolo, uma fruta para todos) ou financeiros (semanada, mesada ou outro montante para que gaste de forma eficiente)? Planeja-se, com a participação das crianças, o orçamento familiar (seja uma meta anual, mensal ou que será comprado para o almoço)?
Socialmente: Discute-se com os filhos o modo correto como devem reagir às dificuldades ou oportunidades sociais? Combina-se os eventos aos quais cada membro da família está autorizado participar? São claras as explicações dos pais em casos de restrições sociais, dando oportunidade para que os filhos também se manifestem? Há persistência de todos em relação ao que é decidido para o bem da família?
Esses são questionamentos em torno dos quais pode ser organizado um processo de educação dos mais jovens no seio familiar. Essa organização da vivência exigirá que se acordem regras. Essas regras imporão limites a todos e pedem coerência para evitar regalias e descomprometimento dos demais. Os mais velhos ensinam pelo exemplo. Os mais novos aprendem pela confiança que adquirem na sabedoria dos pais. Em família, as contradições são mais facilmente descobertas. Isto exige regras claras e disciplina de todos para que se aprendam e cresçam pelo exemplo e num ambiente de confiança. Os “erros” deflagrados devem ser assimilados como parte do processo de crescimento, sobretudo em se tratando dos menos experientes. O apreço pela união familiar e a manutenção do clima afetivo entre seus membros devem ser uma busca permanente de todos – nos momentos de alegria ou nos momentos difíceis. Tais observâncias trarão vigor e o sadio florescimento das personalidades dos jovens no ambiente familiar.
Auto-reflexão: Na minha educação familiar, que regras deixaram maiores ensinamentos? Que cobranças me causavam desconforto? O que minha família cobrou de mim e que eu não pretendo cobrar de meus filhos? E o que eu cobraria e que não foi cobrado de mim? Por mais que uma regra seja boa, o modo como ela é imposta ou proposta, fará diferença na aceitação dela pelo grupo familiar? Quem na minha família tinha mais sabedoria para tratar de limites?
A educação familiar destina-se, em sobremaneira, ao aprendizado da convivência social. Essa educação solicita regras. Certa dureza imposta pela disciplina, como forma de cuidado e apreço, aliada a demonstrações de carinho e respeito, são indispensáveis a uma família bem constituída e funcional.
O Mestre Che Guevara adverte: “Tem que ser duro, mas sem perder a ternura, jamais”. Disse também: “Sem disciplina, não há revolução”. Frente a essas mazelas que atingem as famílias e a sociedade, se faz fundamental revolucionar com disciplinamento na família, na escola e na administração pública, com o exemplo emblemático daqueles que nos governam – supostamente lideranças do povo.

Gisely Mendes a estrela do Murinin

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