Ladrão pra lá.

ALEPA – Denúncia compromete Mário Couto

A denúncia do MPE, Ministério Público Estadual, contra seis dos envolvidos em fraudes em licitações da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, compromete sobretudo o hoje senador Mário Couto (foto), do PSDB e na época presidente do Legislativo estadual. Foram denunciados Sérgio Duboc Moreira, ex-diretor financeiro da Alepa; Daura Irene Xavier Hage e Sandro Rogério Nogueira Sousa Matos, ex-integrantes da comissão de licitação da Alepa; Rosana Cristina Barletta de Castro, chefe do controle interno da Alepa; e os empresários José Carlos Rodrigues de Sousa e Josimar Pereira Gomes, ex-marido e cunhado de Daura Hage, respectivamente, cujas empresas foram beneficiadas com as falcatruas. Sandro Rogério Nogueira Sousa Matos e José Carlos Rodrigues de Souza encontram-se presos e Sérgio Duboc Moreira – homem de confiança do senador Mário Couto -, cuja prisão também foi decretada, permanece foragido.
Um ex-bicheiro, o então deputado tucano Mário Couto tornou-se presidente da Alepa, que comandou de 2003 a 2007. Turbinado pelo cargo, acabou catapultado para o Senado nas eleições de 2006, nas quais a então senadora petista Ana Júlia Carepa derrotou o ex-governador Almir Gabriel, candidato pelo PSDB na disputa pelo Palácio dos Despachos. Mário Couto desembarcou em Brasília com um discurso de suposta austeridade, para consumo externo e passou na alimentar a pretensão de chegar a governador. Essa ambição e seus movimentos erráticos dela decorrente, certamente explicam o porquê, a despeito das aparências em contrário, tornou-se politicamente inconveniente para o governador tucano Simão Jatene e para o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará.

ALEPA – Escândalo tisna imagem do senador

A imagem de probidade que o senador tucano Mário Couto passou a tentar vender a partir de Brasília, com a colaboração de O Liberal, começou a ser tisnada com a investigação do MPE sobre as fraudes na folha de pagamento da Alepa, na gestão do ex-deputado Domingos Juvenil, do PMDB, ex-presidente da Assembléia Legislativa. Os indícios de falcatruas – que em um primeiro momento o promotor de Justiça Agnaldo Azevedo afirmou também retroagir às gestões de Couto e do deputado Martinho Carmona, hoje no PMDB, então no PSDB, como presidente da Alepa – logo alcançaram Sérgio Duboc (foto de Rogério Uchoa, do Diário Online). Íntimo do senador tucano, Duboc foi diretor financeiro da Assembléia Legislativa nas administrações do próprio Mário Couto e de Domingos Juvenil.
Homem de confiança de Mário Couto e arrogante como este, Duboc acabou sendo defenestrado do Detran, o atrativo Departamento de Trânsito do Estado do Pará, que por dispor de recursos próprios é uma tradicional fonte de caixas de campanha. A exoneração de Duboc do cargo de diretor geral do Detran, que na partilha política da máquina administrativa estadual coube a Couto, representou um considerável desgaste ao senador tucano. Convém não esquecer que os documentos revelando as fraudes em licitações na gestão de Mário Couto, como presidente da Alepa, foram encontrados no gabinete de Duboc no Detran. Não por acaso, desde então a autarquia permanece em clima de interinidade, um termômetro do inferno astral de Couto.

ALEPA – O toour da fantasminha

Internauta, que se deu à pachorra de acessar oFacebook, um site de relacionamento, no qual Ana Mayra Leite tem conta, confirma a denúncia do blog, que escancarou o clima de permissividade do Palácio Cabanagem. Na página mantida pela jovem advogada no Facebook(na reprodução ao lado), que até a denúncia ocupava um cargo comissionado na Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, Ana Mayra confirma sua condição de mestranda da Universidade de Lisboa.
Pelo relato da fantasminha camarada no Facebook, ela passou o ano de 2010 em Lisboa, só finalizando as aulas presenciais já em 2011. Depois, segundo seu próprio relato, e fez um toour pela Europa, juntamente com amigos, até porque ninguém é de ferro. “Tudo muito fácil às custas do dinheiro público, não é?”, questiona, irônica, a fonte do blog.
Filha de dois servidores da Alepa, Márcia e José Leite, militantes históricos do PMDB, Ana Mayra Leite, recorde-se, migrou da condição de estagiária para um cargo comissionado no Palácio dos Despachos e estava abrigada no gabinete da deputada peemedebista Simone Morgado, 1ª secretária da Assembléia Legislativa. A parlamentar tem sua ascensão política associada a um suposto affaire com o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará.
 
POSTADO NO BLOG DO BARATA

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