Artimanhas de uma cassação política: toda solidariedade a Cláudio Puty
Pensem na seguinte situação:
1 - Alguém, no telefone, pede dinheiro em troca da liberacão de licenças ambientais.
2 - Essa pessoa cita seu nome.
3 - A conversa é interceptada pela Polícia Federal, que investigava denúncias de tráfico de influência.
4 - No relatório da Polícia Federal, você nem chega a ser denunciado; é apenas um nome, dentre dezenas de outros, inclusive de vários parlamentares.
5 - Mesmo assim resolvem denunciar você por corrupção ativa.
6 - Seu sigilo telefônico é quebrado, sua vida é revirada. Nada é encontrado. Nada liga você àquela pessoa que estava pedindo dinheiro.
7 - Mesmo assim, você é considerado culpado.
8 - Os parlamentares, igualmente apenas citados, como você, são inocentados. Mas você, só você, pelo fato de ter seu nome citado por um corrupto, você é considerado culpado.
É isso que acabou de acontecer com o deputado federal pelo PT do Pará Cláudio Puty. Ele vai entrar com um recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral e, ao mesmo tempo, vai solicitar uma medida cautelar, para aguardar o julgamento dos recursos no cargo. Mas, em se tratando da justiça paraense, quem sabe o que pode acontecer?
Em minha opinião, se a decisão for mantida, além de injusta, priva o Pará de um político atuante e competente. Cláudio Puty tem feito um trabalho brilhante no Congresso Federal. Já no primeiro mandato assumiu a relatoria da Comissão de Orçamento e Finanças, uma das duas mais importantes do Congresso. Destacou-se na CPI do Trabalho Escravo e, presentemente, é o vice-líder do Governo na Câmara Federal. Tornou-se um nome respeitado em Brasília e no PT nacional. É ouvido a respeito de todas as grandes questões amazônicas. Além disso, foi indicado, pelo site Congresso em Foco, como um dos parlamentares mais influentes do Congresso.
Há muito tempo o Pará não tem um parlamentar atuante e ao mesmo tempo respeitado, desse maneira.
O que acabamos de ver é, apenas, uma nova situação em que a justiça eleitoral do Pará age de acordo com interesses políticos.
Será que a sociedade paraense vai continuar aceitando que a política, no nosso estado, seja feita dessa maneira?
Toda minha solidaridade com o deputado Cláudio Puty. Sigamos nessa luta.
Pensem na seguinte situação:
1 - Alguém, no telefone, pede dinheiro em troca da liberacão de licenças ambientais.
2 - Essa pessoa cita seu nome.
3 - A conversa é interceptada pela Polícia Federal, que investigava denúncias de tráfico de influência.
4 - No relatório da Polícia Federal, você nem chega a ser denunciado; é apenas um nome, dentre dezenas de outros, inclusive de vários parlamentares.
5 - Mesmo assim resolvem denunciar você por corrupção ativa.
6 - Seu sigilo telefônico é quebrado, sua vida é revirada. Nada é encontrado. Nada liga você àquela pessoa que estava pedindo dinheiro.
7 - Mesmo assim, você é considerado culpado.
8 - Os parlamentares, igualmente apenas citados, como você, são inocentados. Mas você, só você, pelo fato de ter seu nome citado por um corrupto, você é considerado culpado.
É isso que acabou de acontecer com o deputado federal pelo PT do Pará Cláudio Puty. Ele vai entrar com um recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral e, ao mesmo tempo, vai solicitar uma medida cautelar, para aguardar o julgamento dos recursos no cargo. Mas, em se tratando da justiça paraense, quem sabe o que pode acontecer?
Em minha opinião, se a decisão for mantida, além de injusta, priva o Pará de um político atuante e competente. Cláudio Puty tem feito um trabalho brilhante no Congresso Federal. Já no primeiro mandato assumiu a relatoria da Comissão de Orçamento e Finanças, uma das duas mais importantes do Congresso. Destacou-se na CPI do Trabalho Escravo e, presentemente, é o vice-líder do Governo na Câmara Federal. Tornou-se um nome respeitado em Brasília e no PT nacional. É ouvido a respeito de todas as grandes questões amazônicas. Além disso, foi indicado, pelo site Congresso em Foco, como um dos parlamentares mais influentes do Congresso.
Há muito tempo o Pará não tem um parlamentar atuante e ao mesmo tempo respeitado, desse maneira.
O que acabamos de ver é, apenas, uma nova situação em que a justiça eleitoral do Pará age de acordo com interesses políticos.
Será que a sociedade paraense vai continuar aceitando que a política, no nosso estado, seja feita dessa maneira?
Toda minha solidaridade com o deputado Cláudio Puty. Sigamos nessa luta.
Blog do Puty: Nota Oficial.
Nota Oficial.
1. Hoje, 24.05, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará decidiu, por maioria, cassar o mandato de deputado federal, outorgado a mim por mais de 120.000 paraenses;
2. Respeito a decisão judicial, todavia dela discordo, por ter sido tomada em franca contradição com as provas colhidas no processo e tão logo esta seja publicada, recorrerei ao Tribunal Superior Eleitoral em Brasília;
3. A decisão foi baseada em um inquérito policial de 2010, no qual não fui indiciado pela Polícia Federal e não respondo a qualquer ação penal dele oriundo;
4. Nos autos do processo, hoje julgado pelo TRE, chega mesmo a constar declaração do delegado da PF que presidiu o inquérito, nos seguintes termos:
“ o advogado perguntou se em algum momento da investigação existe alguma conversa/mensagem interceptada onde o investigado ou alguém em seu nome solicita qualquer tipo de bem ou apoio político para aprovação de planos de manejo perante a SEMA. A TESTEMUNHA RESPONDEU QUE NÃO.”
5. Minha prestação de contas de campanha foi aprovada sem qualquer ressalva e nunca fui beneficiado com qualquer recurso decorrente de tráfico de influências junto à administração pública.
6. Continuarei a exercer meu mandato parlamentar até quando a Justiça permitir, na certeza de que minha inocência será plenamente esclarecida quando do Recurso perante o TSE.
Belém, 28 de maio de 2013
CLAÚDIO ALBERTO CASTELO BRANCO PUTY
Deputado Federal do Pará
Blog da Ana Júlia: Puty é cassado por decisão política do TRE
Blog da Ana Júlia: Puty é cassado por decisão política do TRE:
Venho a público me solidarizar com o deputado federal, meu companheiro de partido e tendência, Cláudio Puty.
Numa decisão absurda do juízo eleitoral, Puty teve seu mandado cassado em um processo que se baseou em uma operação da Polícia federal, que investigava denúncias de tráfico de influência para liberar de licenças ambientais na secretaria de Meio Ambiente. Um dos investigados, em um ligação telefônica, teria citado o nome de Puty. O sigilo telefônico de Puty foi quebrado em nada foi encontrado que pudesse ligá-lo ao esquema.
Assim sendo, Puty não foi sequer denunciado como participante das fraudes. Ou seja, mesmo a Polícia Federal e o MP tendo inoncentado Puty das acusações, a justiça eleitoral o condenou.
E tem mais: outros parlamentares, também citados pelo investigado nas mesmas escutas telefônicas e também denunciados ao TRE, foram inocentados.
Essa é mais uma situação em que a justiça eleitoral deste estado age de acordo com interesses políticos. É inaceitável que este tipo de prática possa continuar existindo neste estado.
A assessoria jurídica de Puty já está entrando com recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde pedirá uma medida cautelar para garantir que ele permaneça no cargo até que seja corrigida esta injustiça.
Em seu primeito mandato paarlamentar, Cláudio Puty tem se destacado no Câmara Federal, assumindo uma relatoria na Comissão de Finanças do Orçamento Federal e na CPI do Trabalho escravo, onde combateu duramente o latifúndio. Puty é atualmente o vice-líder do Governo na Cãmara e luta incansavelmente pelo nosso estado. Sua cassação significará uma perda irrecuperável para a bancada paraense e para o estado do Pará.
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