Que fazer?
Por mais que pareça estranho a todos que estão indignados com o resultado do encontro petista de ontem, quando o partido decidiu não lançar candidatura própria e apoiar, já em primeiro turno, o pemedebista Helder Barbalho contra o tucano Simão Jatene, penso que é hora de baixarmos as armas internamente na medida em que a continuação do tiroteio em público, que ora ainda se trava, em nada contribui para o nosso engrandecimento.
Há, nos grupos que detém a hegemonia do partido em âmbito regional, uma crença meio panglossiana que podemos cometer a maior tolice política que isso não terá consequências danosas ao nosso futuro. Foi assim nas duas últimas eleições pra prefeitura da capital e do segundo maior colégio eleitoral do estado, quando o PT encenou uma figuração anêmica que nos transformou paulatinamente em partido nanico em um universo de mais de dois milhões de eleitores. Curioso é que essa tática suicida não propiciou ao beneficiário-PMDB- qualquer crescimento significativo que o fizesse um aliado forte, confiável e decisivo na Região Norte ao nosso projeto nacional.
Ao contrário, cada vez que nos movemos em nome dos mais altos interesses nacionais, quem tira vantagem disso são os tucanos, que até conseguiram eleger o prefeito da capital, algo impensável há uns três, quatro anos até pelo emplumado mais otimista. Muito, diga-se a bem da verdade, em razão da ambiguidade pemedebista, cuja dinâmica pendular permite que sempre tire proveito de qualquer conjuntura política que se nos apresente. A título de ilustração, enquanto a disputa se anuncia bruta enre Helder e Jatene a bancada pemedebista na Câmara Municipal de Belém é a mais numerosa entre todas as que formam abase de sustentação do alcaide tucano Zenaldo JR.
Penso ser esse pragmatismo o veneno que nos mata lentamente. Quanto mais nos afastamos de nossas raízes, mais perdemos a credibilidade junto aos militantes e junto ao conjunto da população. Consequentemente, nossa desimportância política se acentua a cada movimento suicida dessa natureza. Por sinal, na semana passada a presidenta Dilma esteve no Pará lançando ações governamentais fundamentais pra nossa economia, e não vimos qualquer movimentação política do PT no sentido de colocar contra a parede os segmentos que sempre operaram no sentido de tirar proveito do nosso atraso sob o álibi velhaco da discriminação. Enquanto Barbalhão, Barbalhinho, Simão, Zenaldo, entre outros, colocaram suas mídias a serviço da prancha em que esses políticos surfaram, não se viu um petista vir a público e denunciar que os demais deviam ao menos fazer mea culpa pelo tempo que exerceram o poder e nada fizeram pra resolver os gargalos em nossa infraestrutura que ora o PT está resolvendo, e ainda tem o desplante de cobrar celeridade.
Enfim, é hora de baixar armas. Porém, jamais lavar as mãos e omitir-se sob a esfarrapada desculpa de que a é responsabilidade dos pemedebistas a condução da campanha. Caso adote essa postura, estaremos cavando mais um palmo de nossa cova política. Não podemos esquecer que o PMDB é aliado do que há de mais medieval na conflagrada zona rural paraense e que Helder exerceu um papel vil e politiqueiro na Assembléia Legislativa a quando da votação da Mensagem 366, cerrando fileiras entre aqueles que tencionavam transformar recursos oriundos do BNDES, em forma de compensação ao estado pela perda de receita do FPE, em butim rateado entre asseclas.
Se vamos adotar postura resignada e acrítica em relação a essas mazelas, devemos ter a coragem de dizer à militância que isso em nada contribui para fortalecer nosso projeto nacional. Antes, ao contrário, nossa contribuição desgraçadamente é no sentido de nos transformar o mais semelhante possível ao que sempre combatemos e que foi a razão de nossa existência.
Há, nos grupos que detém a hegemonia do partido em âmbito regional, uma crença meio panglossiana que podemos cometer a maior tolice política que isso não terá consequências danosas ao nosso futuro. Foi assim nas duas últimas eleições pra prefeitura da capital e do segundo maior colégio eleitoral do estado, quando o PT encenou uma figuração anêmica que nos transformou paulatinamente em partido nanico em um universo de mais de dois milhões de eleitores. Curioso é que essa tática suicida não propiciou ao beneficiário-PMDB- qualquer crescimento significativo que o fizesse um aliado forte, confiável e decisivo na Região Norte ao nosso projeto nacional.
Ao contrário, cada vez que nos movemos em nome dos mais altos interesses nacionais, quem tira vantagem disso são os tucanos, que até conseguiram eleger o prefeito da capital, algo impensável há uns três, quatro anos até pelo emplumado mais otimista. Muito, diga-se a bem da verdade, em razão da ambiguidade pemedebista, cuja dinâmica pendular permite que sempre tire proveito de qualquer conjuntura política que se nos apresente. A título de ilustração, enquanto a disputa se anuncia bruta enre Helder e Jatene a bancada pemedebista na Câmara Municipal de Belém é a mais numerosa entre todas as que formam abase de sustentação do alcaide tucano Zenaldo JR.
Penso ser esse pragmatismo o veneno que nos mata lentamente. Quanto mais nos afastamos de nossas raízes, mais perdemos a credibilidade junto aos militantes e junto ao conjunto da população. Consequentemente, nossa desimportância política se acentua a cada movimento suicida dessa natureza. Por sinal, na semana passada a presidenta Dilma esteve no Pará lançando ações governamentais fundamentais pra nossa economia, e não vimos qualquer movimentação política do PT no sentido de colocar contra a parede os segmentos que sempre operaram no sentido de tirar proveito do nosso atraso sob o álibi velhaco da discriminação. Enquanto Barbalhão, Barbalhinho, Simão, Zenaldo, entre outros, colocaram suas mídias a serviço da prancha em que esses políticos surfaram, não se viu um petista vir a público e denunciar que os demais deviam ao menos fazer mea culpa pelo tempo que exerceram o poder e nada fizeram pra resolver os gargalos em nossa infraestrutura que ora o PT está resolvendo, e ainda tem o desplante de cobrar celeridade.
Enfim, é hora de baixar armas. Porém, jamais lavar as mãos e omitir-se sob a esfarrapada desculpa de que a é responsabilidade dos pemedebistas a condução da campanha. Caso adote essa postura, estaremos cavando mais um palmo de nossa cova política. Não podemos esquecer que o PMDB é aliado do que há de mais medieval na conflagrada zona rural paraense e que Helder exerceu um papel vil e politiqueiro na Assembléia Legislativa a quando da votação da Mensagem 366, cerrando fileiras entre aqueles que tencionavam transformar recursos oriundos do BNDES, em forma de compensação ao estado pela perda de receita do FPE, em butim rateado entre asseclas.
Se vamos adotar postura resignada e acrítica em relação a essas mazelas, devemos ter a coragem de dizer à militância que isso em nada contribui para fortalecer nosso projeto nacional. Antes, ao contrário, nossa contribuição desgraçadamente é no sentido de nos transformar o mais semelhante possível ao que sempre combatemos e que foi a razão de nossa existência.
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