Visita ao PSM do Guamá para verificar as condições do hospital
Nesta segunda (29-06) estive no pronto Socorro do Guamá, constatando o que já suspeitava, o hospital não consegue suprir a demanda de pacientes que diariamente ali chegam. Situação só piorou com o impacto do fechamento do PSM da 14 de março.
Identifiquei a falta de leitos, pacientes agonizando nos corredores superlotados ou sendo atendidos em área aberta, a comida (que é terceirizada) é de péssima qualidade e servida sem nenhum controle de nutrição, ouvi denúncias que pessoas com diabetes recebem a mesma alimentação que os demais, colocando em risco a vida dos pacientes. Este é um sintoma de um hospital superlotado, que há muito já superou sua capacidade de atendimento.
Temos ainda, as enfermarias com os vidros quebrados, que quando chove inunda os quartos. Segundo relatos, o elevador que seria para atender somente os pacientes é usado para descer lixo (inclusive hospitalar), o que traz risco de contágio de doenças.
A instalação elétrica é deficiente e improvisada, com fios expostos nos corredores o que pode causar incêndios. O ares-condicionados não funcionam e as salas ficam quentes o que incomodam os pacientes que já estão debilitados.
A situação dos servidores do PSM do Guamá não é diferente. O dormitório é improvisado, com colchonetes colocados no chão, a copa é outro local de improviso, para entrar uma pessoa a outra tem que sair.
Infelizmente, o Pronto Socorro do Guamá é mais um retrato do descaso com a Saúde que o governo Tucano de Zenaldo Coutinho tem com a população de Belém.
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