Duciomar não é a 3ª via. É a 1ª ameaça ao Pará.
O pessoal da redação, como vocês sabem, continua de férias.
Mas as notícias chegam, né?
E como chegam.
O certo é que a tropa de Duciomar está na rua.
Aliás, está nas redes.
Mais nas redes sociais do que nas ruas.
Aqui pelo blog, a tropa, ou parte dela, aportou há vários dias para tentar convencer o poster de que Duciomar, o huno, pior prefeito de Belém em 800 anos - os 400 que estão para se consumar e os 400 do porvir - será a terceira via a uma candidatura que já tem, pelo menos, dois contendores certos - o governador Simão Jatene, que tentará a reeleição, e o ex-prefeito de Ananindeua Helder Barbalho (PMDB).
Hehehe.
Terceira via é ótimo.
Duciomar candidato seria, em verdade, a primeira ameaça ao Pará.
A simples possibilidade de vir o dotô a se eleger governador do Pará já representa uma ameaça de que ele replicasse no Estado o desgoverno com que brindou Belém por oito anos.
Uma ameaça, admita-se logo, que causa arrupios.
Verdadeiros arrupios.
A tropa de Duciomar, entretanto, não desiste.
Relaciona por aqui as "obras" de Duciomar.
Conceda-se à tropa do ex-prefeito sonhar o sonho sonhado de que o personagem venha, digamos assim, a ter um peso no processo eleitoral que se aproxima.
Mas convém à tropa que caia na real: é preciso, primeiro, que Duciomar viabilize sua candidatura, conquistando apoios para uma candidatura capaz de dar-lhe sustança eleitoral.
E então?
Duciomar já viabilizou sua candidatura?
"As coisas caem no colo de Duciomar. Será?"
Caro poster, as manifestações que ora se apresentam quando o assunto é candidatura ao governo do estado, especificamente em relação a Duciomar, não passam de perspectivas de cidadãos a assistir da planície os movimentos do tabuleiro político.
Como já mencionei, não gosto pessoalmente de Duciomar, mas reconheço que ele é sim potencial candidato ao governo com chances reais de se eleger. A direção nacional do PTB lhe deu a garantia de que, partidariamente, ele só depende dele; entregou-lhe a presidência; Bengtson e os demais petebistas estão pacificados, haja vista que uma candidatura majoritária fará bem aos candidatos do partido.
Externamente, o arco de alianças não está definido para nenhum dos três candidatos, e as coligações ficarão certamente próximas do limite dos prazos, lá por 30 de junho. Todos estão conversando e a tentativa de impedir Duciomar de disputar é a confirmação de seu potencial eleitoral.
Portanto, teremos o favorito Jatene, Helder em pré-campanha há dois anos, Araceli Lemos - hoje uma desconhecida para os eleitores após tantos anos sem mandato - e Duciomar, como sempre meio despreparado e sem uma equipe de trabalho organizada.
Apesar de não ter a estrutura de Jatene e Helder e não ter mandato ou benesses a ofertar e aparecer em pesquisas eleitorais encomendadas pelos grandes, e não ter feito movimentos ou sugestões sobre sua candidatura, é prova de que ele tem possibilidades.
Como disse um colega de trabalho da universidade: "Duciomar nasceu virado pra Lua e as coisas caem no seu colo".
Será?
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