Edilza Fontes fora do PT e a caminho do PCdoB


Tudo indica que, a professora e militante histórica do Partido dos Trabalhadores esteja deixando a legenda e ingressando no PCdoB. Os rumores de bastidores são fortes, mas nada confirmado conforme manda o figurino político.

Edilza, sempre teve relação bem próxima da governadora Ana Júlia por mais de uma década, mas nos últimos anos (precisamente na gestão petista no governo do Estado do Pará) a relação de comadres (como de fato são) ficou abalada.

No início da gestão de Ana Júlia, a professora Edilza assumiu a coordenação do PTP (Planejamento Territorial Participativo) um dos principais programas do novo governo. Em seguida, Fontes foi remanejada para a Escola de Governo, ficando por pouco tempo no comando da instituição. Problemas de relacionamento com seus pares tornou sua permanência no governo insustentável.

Na ocasião de sua saída do governo Ana Júlia, Edilza deixou claro sua insatisfação com os rumos da gestão e a postura da DS (Democracia Socialista) que detinha o controle do governo. Edilza foi preterida pela referida corrente e pessoalmente pela comadre governadora, que resolver destinar todos a força da máquina para seus neo-amigos.

O apoio da DS seria dado a três candidaturas: Suely Oliveira e Edilson Moura (candidatos a deputado estadual) e Cláudio Puty (federal) essa decisão politica foi o estopim para o rompimento de Edilza com a governadora e sua saída do governo.

A referida professora resolveu se lançar sua candidatura a deputada estadual, obtendo mais de 12 mil votos sem ajuda do partido e do governo. Edilza escreveu em seu blog, nas entrevistas que concedia, externava duras críticas a forma de como politicamente o governo e o partido estavam conduzindo acordos e alianças.

Com clima insustentável, a professora logo após as eleições de 2010, começou a articular sua desfiliação do PT e ingresso ao PCdoB. Os comunistas irão dar apoio a professora para uma provável candidatura em 2012.

Não há confirmação oficial dos fatos (o articulista que vos escreve, enviou e-mail e mensagens via Twitter a professora Edilza Fontes que até o momento desta postagem não respondeu). O dirigente Rodrigo Moraes foi contatado também, mas por orientações do partido, limitou-se a dizer que ainda tudo está no campo da especulação.

O ingresso de Edilza Fontes no PCdoB é questão de tempo. Requisito fundamental na política é esperar o melhor momento para anunciar uma decisão. Tudo indica que a negociação entre a professora e os comunistas inclui apoio a candidatura em 2012 a Câmara de Belém da professora.

Boa sorte a companheira Edilza Fontes, que será mais uma militante histórica a deixar o Partido dos Trabalhadores, por não concordar com os rumos e a postura do PT, que a cada dia expurga os que ajudaram a construir a legenda em prol de alguns que emergem da noite para o dia e com ajuda da máquina partidária.

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