Nos tempos da bicharia...

 


O hoje senador Mário Couto Filho: entre os principais chefões do Bicho de Belém


Olha ele aí, novamente! Ele mesmo, o senador Mário Couto Filho


As imagens (clique em cima delas para ampliar) são de um tempo que não volta mais...

Um tempo em que os bicheiros de Belém até decretavam “assembleia geral permanente”, como se ameaçassem o distinto público com uma greve geral...

Um tempo em que os bicheiros apareciam, com foto, nome e sobrenome na primeira página, aliás, nas manchetes dos principais jornais da cidade, a acusar a polícia de “corrupção”, porque ela insistia em, literalmente, quebrar a banca...

Bicheiro, então, até convocava coletiva de imprensa e tinha – pasme-se! – porta-voz... 

Tinha, aliás, direito até a charge, com campanha pela “liberdade” da Arca de Noé inteira...

E mais: a jogatina, segundo afirmavam abertamente as suas “lideranças”, “contribuía” com o Governo do Estado, ao qual repassava mensalmente, religiosamente, uma polpuda quantia, para “obras de caridade”...

Daí que não é de espantar que os chefões do Jogo do Bicho até ameaçassem a polícia com um pitoresco pedido de CPI...

Tempos curiosíssimos aqueles, só possíveis mesmo em Belém do Pará...

Tempos, aliás, nos quais já despontava a estrela do hoje senador tucano Mário Couto Filho, que, segundo os jornais da época, era o dono da banca “A Favorita”, além de porta-voz de uma inusitada Associação dos Banqueiros e Bicheiros do Estado do Pará...

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